Talvez seja essa a palavra que vem na nossa mente quando lembramos dos últimos acontecimentos no Japão:
Dia 11 de março de 2011:
Além de ocorrer o maior terremoto da história no arquipélago com magnitude de 8,9 graus na escala Richter (segundo de maior grau já registrado no mundo), além de ocorrer um tsunami de 10 metros que arrastou cidades, além do frio rigoroso e da neve que dificultou o resgate, além da explosão da usina nuclear, além do racionamento de energia elétrica que isso acarretou, além da dificuldade de transporte (impacto na malha ferroviária e rodoviária), além do racionamento de comida e aguá (pois a logística do Japão é tão boa que não era preciso ter alto volume em estoque (JIT)), além da contaminação radioativa nos alimentos e na aguá potável, além da contaminação já detectada no mar (próximo a Fukushima), além da dificuldade do governo japonês em dar a noticia ruim, além da desconfiança em relação aos produtos importados do país, e de estar sendo contabilizada a catástrofe natural mais cara da história (pode custar 200 bilhões de dólares): o povo japonês conseguiu dar impressionantes exemplos.
Os japoneses mantiveram a ordem e a organização social. Respeitam fila para conseguir combustível e alimentos, não ocorreram saques e roubos. Não teve quem tirasse vantagem. E ainda mais conseguiram reconstruir uma rodovia em apenas 6 dias (foto antes e depois abaixo).
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